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Câmara

Vereador Margarido apresentou na 13ª Sessão Ordinária da Câmara, Moção de Apelo ao Congresso Nacional, contra a PEC 287/2016.

Por Assessoria da Câmara

Publicado em 22/03/2017 10:11
O vereador Margarido apresentou na segunda (20), na 13ª Sessão Ordinária da Câmara, Moção de Apelo ao Congresso Nacional, contra a PEC 287/2016, que trata da reforma da Previdência no Brasil, por ser a proposta  a mais radical já apresentada na história previdenciária brasileira.

Na justificativa, o nobre vereador disse que a proposta de Reforma Previdenciária, já conhecida como reforma da morte exterminadora do futuro, foi encaminhada ao Congresso Nacional, o texto que se transformou na Emenda à Constituição - PEC 287/2016, onde pretende-se alterar os artigos 37, 40, 149, 167, 195, 201 e 203 da Constituição Federal, para dispor sobre a previdência social, que estabelece regras de transição e dá outras providências.

Explica que, primeiramente, a Previdência faz parte de algo maior. Ela integra o sistema de proteção criado na Constituição Cidadã de 1988, chamado de Seguridade Social, que inclui o tripé Previdência, Saúde e Assistência Social. Pela Carta Magna, a Previdência tem caráter contributivo e filiação obrigatória, a Saúde é um direito de todos e a Assistência Social, destinada a quem dela precisar.

Comenta também que os defensores da reforma fazem um discurso falso, sempre apontando que a previdência é deficitária, no entanto o que eles desconsideram são as demais fontes de recursos do Orçamento de Seguridade Social, bem como as renúncias fiscais do governo. Portanto, temos um modelo de proteção que tem recursos próprios, arrecadados através de diversas fontes de financiamento, como contribuições sobre as folhas de pagamentos, sobre o lucro das empresas, sobre importações e parte dos concursos de prognósticos promovidos pelas loterias da Caixa Econômica Federal, ou seja, os números mostram o contrário.

Cita na justificativa que a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), divulga anualmente com base em dados do próprio governo, a publicação Análise da Seguridade Social e os superávits são sucessivos, a saber: saldo positivo de R$ 59,9 bilhões em 2006; R$ 72,6 bilhões, em 2007; R$ 64,3 bilhões, em 2008; R$ 32,7 bilhões, em 2009; R$ 53,8 bilhões, em 2010; R$ 75,7 bilhões, em 2011; R$ 82,7 bilhões, em 2012; R$ 76,2 bilhões, em 2013; R$ 53,9 bilhões, em 2014. E que no ano passado não foi diferente. Em 2015, sendo um ano considerado de grandes dificuldades econômicas, também o saldo foi positivo em R$ 24 bilhões, o que mostra a força do sistema de Seguridade Social, ou seja, os governantes sabem do superávit, mas insistem em usar o discurso do déficit para promover sucessivas mudanças na Previdência, sempre de olho em ampliar e desviar o caixa, nunca em benefício dos trabalhadores.

Pelo exposto, o vereador Margarido aguarda as providências no sentido da não aprovação da referida PEC 287/16, sendo que, se aplicada transformará o Brasil em um dos piores do mundo, em termo de aposentadoria, onde muitos brasileiros sequer irão se aposentar, enquanto outros irão se aposentar nas beiras de problemas sérios de saúde, que os deixarão incapacitados de ter uma vida plena até a sua morte.

A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação da Assessoria da Câmara e do autor. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV Câmara de Itapeva e, caso estejam explicitados, os autores.

A falta dessas informações implicará no crime de plágio e direitos autorais em vigor por meio da Lei Federal nº 9.610/98.

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